Os dedos percorrem o teu corpo nu,
nu de conceitos ou fragilidade precoce.
E de olhos presos nos teus,
invoco o silêncio que nos conjuga.
O mundo? que mundo?
Sou tu, nós,
nada mais.
Só o calor da tua respiração.
As palavras conquistam mas não tanto.
Perdi noção de tudo, do que me trouxe aqui.
Perdido em ti.
Nos teus traços desenhados por uma inocência vaidosa, bela,
suplantando todos os meus paraísos imaginários,
num lugar onde apenas reina o pecado.
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