quinta-feira, 15 de março de 2012

Bem vindos ao mundo mudo.
Mudámos as cores de um jardim cinzento,
preso ao tempo, preso ao chão,
preso à mudança ténue entre as nuvens e o céu.

A minha sombra mostra o caminho.
As árvores choram a luz derramada pelo sol,
esculpido la no cimo dos prédios.
O sangue é o orvalho do nascer da noite.

Parámos e olhámos.
Vimos os segundos parados de um minuto impaciente,
ciumento.
Respirar fundo, acordar...

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