sábado, 2 de julho de 2011

Raiva

Gente mundana
Mente profana
 
Mas por quem me tomas, diz-me!
A raiva escondida,
Alma perdida.
Não encontras o teu ser,
E o meu fazes perder.

Sim tu! Por quem me tomas?
Diz de uma vez por todas!
És a perfeição,
do ódio ao coração!!

Eu olho para ti e vejo mãos vazias.

Não me julgues sem pensar
Não me olhes sequer
Não me tentes!
Não me faças odiar
Não me faças amar!

Um dia estarei bem
Se Homem me fizer
Até lá e de outrem
Merda não hei-de comer

E agora?
Ainda me tomas por tolo?
Talvez seja, talvez não
Mas enquanto os meus pés calcarem o chão
E sentir esta raiva de puro coração

Has-de me detestar
Has-de me amaldiçoar
Pois digo-te!


É preciso ser-se muito mais para amar do que para odiar...

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