Que necessidade é essa de esconder a verdade?
Os passos que já percorri assombram aqueles por percorrer,
tal como sonho da noite passada:
num dia sentimos, no outro somos nada.
E ainda alimento o ser que há em mim.
Em vão, tentei.
Mas o sangue já começa a secar no chão do quarto.
E eis o momento de desferir mais um golpe!
Numa harmonia de escuridão e dor,
ferimentos auto infligidos que me trazem de volta a ti,
um mundo cinzento quando o que procuro é alguma cor.
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