Quem és tu?
Porque estás no meu caminho?
Há uma barreira entre nós, uma falésia
um vale de espinhos intransponível
Ainda assim ousas desafiar-me
levar-me insistentemente à frustração
Quem és tu ó demente de natureza
que nem sabe a diferença entre o sol e lua
entre o sentimento e a vontade escolhes deitar-me ao chão
cuspindo nós de incertezas e lágrimas secas de uma saudade muda
Quem és tu e porque ocupas a minha casa
o meu quarto, a minha cama, os meus lençóis
e ainda me olhas no espelho
como se não soubesses o que procuras
como se não o tivesses encontrado e deixado partir...
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