domingo, 25 de novembro de 2012

E é desta forma que expresso a minha revolta quase interior, quase física, quase intelectual, no meio de toda esta pseudo-filosofia barata. Não me considero escritor. Não me considero poeta. Não me considero sequer digno de incutir qualquer opinião nas mentes dos inocentes leitores deste texto horrível. A verdade é que não a sei. Frase usada por mim exageradamente em todo o contexto que mexe. O mundo revela em mim uma tristeza quase muda. Primeiro descarrega uma quantidade um tanto ou quanto absurda de princípios que somos obrigados a seguir, mesmo involuntariamente. Princípios que serão violados à medida que a idade avança. A pouco e pouco, vamos descobrindo que, afinal, não são todos iguais! Aquilo que consideramos verdade não o é para toda a gente. Vejo mulheres de cabeça tapada na televisão e acho incompreensível tal tradição. Mais uma vez, a verdade e o que é certo ou errado é diferente de pessoa para pessoa e não há volta a dar.  Vai dos pequenos ao grandes pormenores, de pessoa única à pessoa com um todo, uma sociedade. E somos todos loucos porque seguimos um louco que julga ter razão. Somos loucos porque seguimos sozinhos o que acreditamos ser o mais certo. Somos loucos por viver ou deixar de viver. Eu sou um louco indignado, talvez confuso. Mas a verdade anda por aí às voltas, eventualmente, acabamos todos por descobrir que o mundo não é um mar de rosas e que não temos que seguir ninguém. A verdade é que não a sei. É tudo tão mais indistinto na cama de um quarto vazio.

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