A verdade é que não a sei
hoje o tempo
amanha acordei
quero respostas
quero uma certeza
fora desta pobreza
de pura cobardia
cobardia de ser quem sou
cobardia de fugir de quem podia ser
cobardia de observar
sem renegar
cada dia que passa
sento-me na margem
nao tenho colete salva-vida
acobardo-me nas ondas
fujo da neblina
sentei-me na margem e fiquei,
afoguei-me à beira-rio.
Sem comentários:
Enviar um comentário