sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mensagem

Interessante o facto de um pensamento ter tal poder.


"Enjoy it"


Tenho vindo, desde há algum tempo para cá, a seguir uma linha de pensamento que surgiu a partir de um filme que vi.
Aproveitar cada momento, cada sensação e emoção que nos é proporcionada. E digo, sinto-me melhor que nunca. Tranquilo, com os pés bem assentes na terra, consciente e presente, tirando máximo partido de tudo o que me é proporcionado.


Por isso, caros amigos,

Apenas APROVEITEM!

Ninguém o fará por vocês...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Apetece-me Escrever...

Estou tranquilo, tive uma semana cansativa mas muito boa...
Muito boa mesmo...

Pode ser que tudo esteja a tomar o seu rumo.
Pode ser que eu esteja a tomar o meu rumo.

Não sei o que se segue, o que virá, o que ficará para trás, mas sei que esta minha tranquilidade me transmite confiança e segurança mais do que suficiente para ser bem sucedido...



"Whatever tomorrow brings, I'll be there
With open arms and open eyes yeah"
Drive - Incubus




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Conhecimento





Para os milhares de estudantes da UC, sair, estar com os amigos, ser praxado e praxar, ir a jantares de curso e muitas outras coisas são práticas regulares.
O mais comum, hoje em dia, é vulgarizar um pouco os estudantes. Quando alguém diz: "Para o ano vou para a Universidade", raramente ouvimos um comentário diferente de: "Té que vai ser! Só festas, vida boa!". Temo que, em muito boa gente, a palavra conhecimento não esteja directamente relacionada com a universidade.


Ontem tive um jantar de curso:
       - Muito álcool.
       - Muito espírito académico.
       - Muita amizade e companheirismo.


E foi aí mesmo, no meio de toda essa emoção, que encontrei conhecimento. É óbvio que para se estar na universidade é necessário ter todo um leque de bases, mas não é desse conhecimento que falo. É aquele que se encontra apenas em certos sítios, em certas pessoas. Aquele conhecimento que se chama curiosidade, interesse, dedução, imaginação e fascinação por aquilo que nos rodeia. Sem saber bem como, depois do jantar, estava imerso numa conversa com dois doutores do meu curso. A temática era física, a origem de tudo, as teorias que revolucionaram a nossa forma de ver as coisas! E ali senti-me em casa! O conhecimento não é o armazenamento bruto de informação, é esta forma de questionar o sentido das coisas, entendê-las...

Ali senti que estava no curso certo, senti aquela sensação familiar que tinha quando debatia alguns assuntos interessantes com os meus colegas e professores do secundário, senti que só depende de mim a captação de todo este conhecimento à espera de ser decoberto, senti que voltei a encontrar os carris do comboio que julguei não mais conseguir apanhar...

Vou lutar, até ao fim. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Há Dias Assim



Rotina...
Levanto-me com o mesmo pesar de sempre, visto-me à pressa e saio a correr sem pequeno-almoço. O autocarro não espera, ao contrário de mim, que vou rogando pragas ao motorista por me ter feito sair de casa a correr, deixando-me plantado na paragem devido ao seu atraso. Viagem longa, dois autocarros, uma hora de silêncio ou, raramente, alguns risos e conversas entre velhos amigos. Pólo 2, aulas, amigos, doutores, vida académica normalíssima...

Hora de voltar, mais uma hora com possíveis conversas, reflexão enquanto olho pela janela do autocarro ou então um breve "passar pelas brasas" . Alternadamente, tenho treinos de futebol duas vezes por semana e, nos restantes dias, aulas de música.

O meu quarto é um labirinto feito de desarrumação, talvez um reflexo do meu ser. Pautas, apontamentos, restos de apontamentos, todo o tipo de papéis, livros, cds, material proveniente, muito provavelmente, da minha mochila, encontra-se agora em parte incerta da secretária, ou até mesmo do quarto. O presente recebido há dois anos, no dia de passagem de ano, permanece intocável ao lado do monitor do pc. As experiências mais marcantes da minha vida até hoje estão registadas em fotos, posters, religiosamente colocados nas paredes.

Desejamos ser diferentes, acreditamos que somos. É da nossa natureza querer ser único. Tudo o que fazemos é uma nova forma de nos destacarmos no meio da multidão.

Será possível, realmente, ser original, tal como uma impressão digital?...
E, caso possível, como podemos alcançar essa tal unicidade?...

Sinto-me como uma gota de água a tentar chegar ao outro lado do Atlântico...



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Chaga



"Foi como entrar
Foi como arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim
Mas o tempo até passou
E és o que ele me ensinou
Uma chaga pra lembrar que há um fim

Diz sem querer poupar meu corpo
Eu já não sei quem te abraçou
Diz que eu não senti teu corpo sobre o meu
Quando eu cair
Eu espero ao menos que olhes para trás
Diz que não te afastas de algo que é também teu
Não vai haver um novo amor
Tão capaz e tão maior
Para mim será melhor assim
Vê como eu quero
E vou tentar
Sem matar o nosso amor
Não achar que o mundo é feito para nós

Foi como entrar
Foi como arder
Para ti nem foi viver
Foi mudar o mundo
Sem pensar em mim
Mas o tempo até passou
E és o que ele me ensinou
Uma chaga pra lembrar que há um fim"

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Where The Wild Things Are

Sentimento estranho este que, por muito que lutemos, leva sempre a melhor. Provoca um reboliço no estômago, deixa-nos sem capacidade de resposta.

Primeiro destrói as nossas defesas, sem aviso, sem piedade. Ataca num segundo, mas deixa tal marca que, mesmo na sua ausência, acabamos por sentir toda a sua essência.

Puro mas ainda assim frágil,
faz de nós aquilo que somos.

Como o exprimimos.
Como o sentimos.

Tudo isso é o que nos leva a um mundo só nosso,

onde a razão não mora e nós somos reis...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Promessas

Quem não as fez?

Os namorados são os piores!! Sim, prometem tudo e mais alguma coisa. Aquelas clássicas e eternas promessas: "vamos ficar juntos para sempre" ou, "nunca deixarei de te amar". No fundo, sabemos que estamos a mentir, mas é o que sentimos na altura e respeito isso. Respeito pois também as fiz, e não me arrependo. O problema é quando chega a altura de quebrar essas promessas.

O que já doía, torna-se intolerável.
O intolerável transforma-se num ferida que não sara. 

Ou esquecemos ou vivemos com isso. 

Podemos pensar que esquecer é mais fácil mas garanto-vos que é praticamente impossível. Resta-nos viver. Viver com consciência do passado e das nossas acções outrora tomadas. Viver em frente, saber o que está para trás, mas nunca olhar por cima do ombro... E isso sim é possível!

Mais uma vez, sou de opinião que, para qualquer coisa, basta querer.
Não um querer qualquer, mas sim um querer merecido, trabalhado e lutado....

Um querer que só alguns sabem como se quer...


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Silêncio

Usa-lo como bem queres e te apetece.
Usa-lo como uma arma, como uma língua e até mesmo como esconderijo.

Sim, escondes-te nele, não deixas que ninguém o olhe.
Preferia que explodisses e que dissesses tudo o que te viesse à cabeça!!

Preferia a tempestade ao deserto em que me deixas muitas vezes.
Preferia a frieza à solidão. Preferia a frontalidade ao virar costas.

Apenas pensamentos. Mas sabes que não me importo.

Só te pedia que emergisses desse silêncio.
Deixasses de lutar por te manter no fundo.