domingo, 30 de janeiro de 2011

Eternal Sunshine of the Spotless Mind

Não era bom que pudessemos esquecer aquilo que nos causa mais dor?

Talvez no final não pensem assim...


Clementine: This is it, Joel. It's going to be gone soon.
Joel: I know.
Clementine: What do we do?
Joel: Enjoy it.













quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Recomeçar.
Recomeçar é começar de novo. Não é nada mais do que o óbvio, no entanto é uma palavra ligada tanto ao medo, quanto à esperança. O medo de um novo fracasso, no qual estaremos novamente expostos ao erro e outros fatores, que por alguma razão, anteriormente, não alcançamos os resultados desejados. A esperança, por sua vez, está ligada à expectativa de iniciar uma nova caminhada em busca do que se deseja, com a certeza de que estamos mais experientes e conhecedores de certos obstáculos que impediram o sucesso anterior. Recomeçar com esperança é fundamental para obtermos sucesso em qualquer objetivo, pois é o combustível que nos faz andar atropelando o medo e a insegurança, que eventualmente pode surgir no caminho. É preciso coragem para recomeçar, seja reconstruindo algo que não deu certo, ou mesmo para lançar-se a um novo desafio.


[...]
Às vezes não conseguimos fazer essa transição com tanta facilidade quanto gostaríamos, mas permanecer na indecisão é prolongar desnecessariamente uma dor que muitas vezes nos faz chorar. Se for preciso chorar, chore, pois chorar é lavar a alma, e então, com a alma limpa recomece sem medo, confiante que sempre é possível melhorar. Dar-se uma nova chance é permitir que os desejos divinos se manifestem e principalmente se concretizem através de nossas atitudes.
Espero que o seu recomeçar seja uma oportunidade em sua vida, uma renovação para novos aprendizados, crescimento e realização pessoal, mas sobretudo, que espalhe amor e esperança ao seu redor. Recomeçar é muito mais do que foi dito neste texto, pois tem um significado particular em cada um de nós, mas não permita que o negativismo se instale pela ação do medo. Independente do ponto de parada, até mesmo se tudo parece perdido, sempre temos a oportunidade de fazer de novo, e o que é melhor, com grandes chances de nos sairmos vitoriosos. Portanto, sempre que tiveres a chance de recomeçar, perceba que é uma nova oportunidade para ser mais feliz. Boa semana. "
Pauletto J A
Publicado no Recanto das Letras em 17/10/2008
Código do texto: T1233823
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<< Este texto não é da minha autoria, no entanto, achei-o extremamente interessante e inspirador. Sublinhei algumas partes. Copiado de http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1233823 >>

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

"Não me olhes assim..."

Já falávamos à horas, mesmo sem saber o que dizer...

Encostáste a palma da tua mão à minha cara, fiz-te o mesmo.

O vazio preencheste, voltei a mim.

Ainda sinto o teu perfume...


Partiste mas levas-me contigo,

Apenas a esperança ficou...




Cordas de guitarra


As cordas de uma guitarra são objectos extremamente sensíveis, basta deixar-se levar pela emoção e o resultado é o desastre!

Uma corda partida.
Felizmente temos um conjunto suplente precisamente para estas ocasiões...

Todos felizes (ou não), lá vamos nós.
Uma por uma, prendemos cada corda no seu respectivo sítio, avançando para a próxima quando a anterior estiver bem segura.

Colocadas as cordas, poderemos começar a tocar? Não...
Falta a parte mais importante, a afinação....
Mais uma vez, corda a corda, fazemo-la variar de tensão até à afinação desejada.

Só então, com a guitarra completamente afinada, podemos deixar soar os nossos acordes...


Tudo isto para dizer que se ignorar-mos apenas um destes passos, não vamos conseguir tirar nenhuma melodia da guitarra.

É preciso perder tempo, atenção a cada detalhe!

É preciso apaixonar-se a cada momento e não, não tenhas pressa....

Paciência, dedicação e paixão são talvez a  origem das melhores melodias alguma vez criadas pelo Homem...



domingo, 23 de janeiro de 2011

Frio...

A concentração de pessoas no bar estava a diminuir, finalmente tinha espaço para a minha fuga para a casa-de-banho. Mal me continha, sentia os dentes cerrados, o punho apertado. Olhei para o espelho, não me vi. Os meus olhos estavam vermelhos, queriam chorar, deixar que todas aquelas emoções se fragmentassem em lágrimas. Mas não, não o fiz nem voltarei a fazer, por mais insuportavél que a dor seja, tu não mereces. Não me arrependo de todo o tempo que estive contigo, de tudo o que sentimos, fizémos, amámos, prometemos... Foi lindo... Agora é passado.

Molhei as mãos, a cara... Relaxei, respirei fundo e saí da casa de banho.



Azar ou sorte, a primeira pessoa que passa por mim és TU. Sorriste levemente, como quem comprimenta uma pessoa conhecida, mas eu não te retribui esse sorriso... Segui, tu apercebeste-te e agarraste-me pelo braço... Virei-me e tu olhaste-me com esses  olhos de quem pergunta se está tudo bem. O olhar que recebeste em troca não foi meu, foi aquele olhar que eu vi no espelho, foi aquele olhar repleto de dor, aquele olhar vermelho. E tu sentiste-o. A minha dor percorreu cada centímetro da tua pele, não preciso que tu me contes para que eu saiba disso. Mais uma vez, viraste costas. De cada vez que és confrontada com dor, tu viras costas. Não culpo nem te julgo, é apenas uma constatação. De costas voltadas, seguimos.

Quando entrei no bar no início da noite sabia perfeitamente que ias lá estar e, muito provavelmente, acompanhada. Fui entrando devagarinho, analisando o espaço, as pessoas... Encontrei-te numa mesa com os teus amigos, com o cigarro entre os dedos. A tua expressão não era de felicidade nem de tristeza.

FRIA...... Foi como te vi...

De cadeira enconstada à tua, com o braço ligeiramente por detrás de ti, estava a tua companhia. Podia aqui dizer mil barbaridades, chamar-te a ti e a ele tudo o que me viesse à cabeça, mas prefiro manter a minha dignidade. Sentei-me com os meus amigos numa mesa perto da tua... Involuntariamente, olhava para ti de 5 em 5 minutos. A tua companhia passava, de vez em quando, as mãos pelo teu cabelo... Bebi algumas cervejas, trocando uns olhares com o meu amigo, que sabia claramente o que eu estava a sentir. Talvez não tudo pois ele não sabe a história desde o início. O nó na garganta ia ficando maior... Revia todo e cada momento da nossa relação. Dei-te tudo, tudo o que tinha, carinho, amor, paixão, dedicação, companhia, apoio, CONFIANÇA!

E ali estava eu.....


Fez-me bem ter-te visto assim.
Não te desejo mal algum, desejo-te FELICIDADE, montes, RESMAS, paletes dela...
Mas a dor... Essa ataca-me, reduz-me à insignificância do meu ser.
Sou mais um, mas não um QUALQUER.
Sei o que sou, sei o que quero.


Lição do dia:
Quando pensares em alguém, pensa em ti primeiro!
No final do dia, és tu quem vai estar a olhar o espelho...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Caminhos...

Acabou... Sim, agora acabou mesmo, 2 anos depois. Eu sei, foi a escolha certa, não podemos viver pelo passado. Sinto-me um pouco injustiçado... frustrado talvez seja uma palavra melhor, mas sabes bem que o sinto. Não por tua causa, por tudo.



Já estou melhor, tudo se supera.
Altura de levantar outra vez a cabeça e de te chamar por aquilo que és... uma amiga, uma grande amiga.
Caminhos diferentes?
Talvez, mas sempre lado a lado...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ironia

Já o meu professor de música diz:" Gravem o que tocam. Acreditem ou não quando vocês pensam que os que estão a tocar está a sair uma granda malha, é quando sai pior. E quando pensam que não saiu nada de jeito, é quando tiram o melhor som".



De facto, aconteceu-me a mim, mas num contexto completamente diferente. A escrita é assim, quando escrevemos de alma e coração as palavras fluem, como se já tivéssemos o texto decorado dentro da cabeça. Eu escrevi assim. Agora sinto que foi como que uma grande melodia que toquei na guitarra mas que me esqueci de carregar no botão de gravar.

Talvez um dia saibas, talvez já saibas,

Ou talvez não....

Efeito Placebo

Há momentos da nossa vida em que, apesar de rodeados de imensas pessoas, nos sentimos sós. Agarramos os braços, como se nos estivessemos a abraçar e olhamos em redor à procura de algum conforto...



Nesse momento, quando eu pensava que todos os olhares se desviavam de mim, tu dizes olá...

Sinto-me outra pessoa, sorrio, respondo. Tudo parece mais fácil. Não tem a ver com sentimentos ou saudade, sinceramente, não sei o porquê.

Mas por favor, não deixes de dizer olá...